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  • guilhermefenolio

Tontura

Um dos sintomas mais comuns no consultório, costumo explicar todos os dias sobre tontura para meus pacientes.


A primeira coisa que precisamos saber é que tontura não é labirintite! Labirintite é uma doença rara, de infecção/inflamação do labirinto (órgão responsável pelo equilíbrio e audição) e que infelizmente costuma ser extremamente desafiadora do ponto de vista de tratamento e sequelas!


Já TONTURA é definida como uma sensação alterada de movimento, seja ela do próprio corpo ou do ambiente, de ilusão visual de movimento ou de cabeça vazia, desencadeada por algum movimento ou não. Com essa definição em mente, conseguimos imaginar que é um SINTOMA que pode ser causado por um número grande de DOENÇAS, certo?


 


 

As estruturas do nosso corpo que precisam estar em bom funcionamento para um bom equilíbrio são:


- audição;

- visão;

- cerebelo;

- labirinto;

- sensibilidade de tato e musculatura;

- articulação e movimento do eixo corporal (coluna e membros).


Aos órgãos e funções corporais acima, acrescento a importância de uma boa circulação de sangue e nutrientes, responsáveis por nutrir todo o nosso corpo. Doenças como diabetes, hipertensão, colesterol elevado, hipotireoidismo, alterações em níveis de vitaminas e outros micronutrientes devem ser investigados em pacientes com alguns tipos de tontura, pois muitas vezes esse pode ser o primeiro sintoma para o diagnóstico, ou então um sinal de piora da doença já existente.


As causas mais comuns de tontura são: VPPB (doença dos "cristais do labirinto"), tontura metabólica, assimetrias de função labiríntica, tontura secundária a enxaqueca, entre outras.


Não podemos nos esquecer das causas mais graves, e felizmente mais raras, como AVC, tumores cerebrais, doenças neuromusculares e degenerativas.


Para diferenciarmos os diagnósticos, precisamos de uma história detalhada, exame físico em consultório minucioso e, ocasionalmente, exames complementares como: audiometria, Vectoeletronistagmografia, ressonância magnética.


Já o tratamento é direcionado a causa! Fisioterapia, reabilitação labiríntica, medicamentos e fortalecimento englobam os tratamentos mais utilizados para os pacientes.


Se identificou com algum dos sintomas relatados no texto? Agende uma consulta com otorrino e faça uma avaliação!



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